Ao final de mais uma gestão do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), a Diretoria composta por Luís Carlos de Souza Ferreira (Diretor) e Gustavo Pessini Amarante Mendes (Vice-Diretor) preparou um relatório destacando os pontos que foram trabalhados durante os seus quatro anos de atuação, assim como as mudanças que foram introduzidas no Instituto.
Em mais de 150 páginas, o Relatório de Gestão 2017-2021 ressalta os contrastes e desafios vividos durante o período. Ao mesmo tempo em que celebraram-se os 50 anos do ICB em 2019, no ano seguinte foi preciso enfrentar a maior crise sanitária dos últimos cem anos, a pandemia da Covid-19. Mesmo diante desse cenário, a instituição conseguiu manter suas atividades fins, incluindo contribuições científicas e ações que auxiliaram no combate ao vírus.
Além disso, a gestão atuou em prol da transparência administrativa, criando a Controladoria do ICB-USP, que estabeleceu um diálogo de forma aberta e produtiva com as assistências técnicas Financeira e Administrativa, e o Conselho Consultivo para Assuntos Estratégicos, formado por pessoas de ilibada reputação e notório saber, não necessariamente vinculadas à USP. A transparência também se refletiu na criação de duas publicações: o Anuário Estatístico e o Annual Report.
A Diretoria se mobilizou para manter um ambiente que preza pelo respeito e valorização do indivíduo, com a criação da Comissão de Apoio à Comunidade (CAC) e da Comissão de Direitos Humanos (CDH), que juntas oferecem apoio humano e psicológico às pessoas em fragilidade emocional e atuam pela igualdade de direitos.
Outro destaque foi o aprimoramento da Comunicação Institucional, com a contratação de uma empresa terceirizada que trabalha em parceria com funcionários da instituição. Trata-se de um pilar importante em um período caracterizado pela disseminação de fake news, negacionismo científico e ataques às universidades públicas.
Também é preciso mencionar o fomento ao empreendedorismo e à inovação tecnológica, por meio de parcerias entre centros de pesquisa científica, em sua maioria universidades públicas e empresas privadas. Um exemplo disso é a parceria com o Centro de Inovação e Empreendedorismo Tecnológico (Cietec). A gestão também promoveu o estreitamento das relações com instituições acadêmicas/científicas do Brasil e do exterior, com a consolidação da Comissão de Cooperação Nacional e Internacional (CCNInt) e a criação da Plataforma Científica Pasteur USP (SPPU), uma cooperação entre a Universidade, o Instituto Pasteur (IP) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a instalação de laboratórios focados no estudo de agentes infecciosos.
Para mais informações, confira o relatório na íntegra.