Anticorpos anti-PvRBP2b adquiridos naturalmente, bloqueio de invasão de eritrócitos e proteção contra malária por Plasmodium vivax
A proteína PvRBP2b foi recentemente identificada como um ligante chave para a invasão celular por Plasmodium vivax, pois ela se liga ao receptor 1 da transferrina (CD71) na superfície dos eritrócitos imaturos, conhecidos como reticulócitos, alvos do parasita para invasão. . Surgiram evidências de que os anticorpos contra PvRBP2b adquiridos naturalmente estão associados à redução do risco de malária em áreas de alta e baixa transmissão. Além disso, a invasão de células hospedeiras por P. vivax pode ser parcialmente inibida ex vivo por anticorpos monoclonais murinos (mAbs) produzidos contra a proteína PvRBP2b recombinante. Nosso objetivo é testar se as pessoas expostas a baixos níveis de transmissão de malária na Amazônia brasileira desenvolvem anticorpos anti-PvRBP2b que reconhecem os mesmos epítopos que os mAbs murinos inibidores de invasão, se as respostas de anticorpos específicos estão associadas à redução do risco de malária clínica, e se os anticorpos naturalmente adquiridos inibem a invasão de reticulócitos por P. vivax ex vivo.
Para a vaga é necessária experiência com ensaios de anticorpos, cultivo de curto prazo de P. vivax e citometria de fluxo.
Inscrições até 09/02/2024 via e-mail (muferrei@gmail.com)
Início em 01/04/2024
Bolsa: PD FAPESP
Duração: 24 meses