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Alunas do ICB recebem Menção Honrosa no 28º SIICUSP

Evento que ocorreu no mês de março divulgou os trabalhos de iniciação científica que se destacaram em cada unidade da USP.


09/04/2021

Duas alunas de graduação do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) receberam Menção Honrosa por suas pesquisas de iniciação científica durante o 28º Simpósio Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica da USP (SIICUSP). O evento tem por objetivo estimular e divulgar a produção acadêmica da Universidade, bem como de outras instituições nacionais e estrangeiras. Após apresentarem seus trabalhos no ICB, as alunas foram selecionadas para a segunda etapa e tiveram a oportunidade de apresentar seus projetos para as demais unidades da USP e outras instituições.

 

A pesquisa de Bruna Oliveira de Almeida, orientada pelo professor João Agostinho Machado-Neto, constatou que a inibição da proteína ANKHD1 reduz a proliferação de células cancerígenas em modelos de câncer de mama. Bolsista FAPESP, a aluna estudou o subtipo mais agressivo das linhagens celulares de câncer de mama, conhecido como triplo-negativo. Estudos prévios já sugeriram que a alta expressão dessa proteína impacta negativamente nos desfechos clínicos de pacientes com esse tipo de câncer. Segundo o orientador, o entendimento da atuação da ANKHD1 no câncer de mama pode gerar novas oportunidades de terapia no futuro, além de potenciais marcadores de diagnóstico e prognóstico.

 

Maria Clara da Silva Souza, sob a orientação da professora Marilene Hohmuth Lopes, observou em experimentos em camundongos que a falta da proteína Stress Inducible Protein 1 (ST1) causa a degeneração de embriões. Para reproduzir o desenvolvimento embrionário em mamíferos, foram utilizadas células-tronco embrionárias murinas. O trabalho mostra a relevância dessa proteína na proliferação e na manutenção da pluripotência dessas células diante de sua perda de função, comparando o crescimento de células que expressam diferentes níveis de STI1. De acordo com a professora, as células pluripotentes têm o potencial de se diferenciar em todos os tipos de células de um organismo e compreender os mecanismos que governam o estado de pluripotência é crucial para a medicina regenerativa. A estudante também contou com bolsa FAPESP.

 

Veja a lista completa de pesquisas que receberam menção honrosa no Simpósio.

 

Por João Gabriel Telles
ICB-USP