No dia 4 de julho, a Plataforma Científica Pasteur-USP foi inaugurada e contou com a presença de autoridades do consulado francês, USP, Instituto Pasteur, Fiocruz, FAPESP e CNPq
05/07/2019
Marcos Santos/USP Imagens
A inauguração da Plataforma Científica Pasteur-USP, no dia 4 de julho, simbolizou um grande avanço na história da ciência brasileira, fruto de um acordo entre o Instituto Pasteur, a Universidade de São Paulo e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O diretor do Instituto de Ciências Biomédicas da USP (ICB-USP) e um dos coordenadores da plataforma, Luís Carlos de Souza Ferreira, destacou a importância da cooperação entre as três renomadas instituições. “Trata-se de um evento histórico que celebra a troca de experiências e a execução de ações em conjunto, nos campos da pesquisa, educação, saúde pública e cultura e extensão”.
A infraestrutura possui 17 laboratórios de pesquisa cujo objetivo é o estudo de patógenos para a prevenção de epidemias, como os vírus da zika, dengue, febre amarela e influenza. Para o coordenador, a presença do reitor da universidade Vahan Agopyan, do vice-reitor Antonio Carlos Hernandes, dos pró-reitores e de diretores de outras unidades na cerimônia reforçou o comprometimento da USP com o projeto. “A colaboração de todos os dirigentes é fundamental e demonstra a relevância desse evento para a universidade, para o Estado de São Paulo e para todo o país”.
Também estiveram presentes autoridades como Marco Antonio Zago, presidente da FAPESP, João Luiz Filgueiras de Azevedo, presidente do CNPq, Américo Sakamoto, Secretário Executivo de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz e Brieuc Pont, Cônsul Geral da França em São Paulo. O pesquisador Luís Carlos de Souza Ferreira reforça que o apoio do consulado francês, do governo e das agências de fomento brasileiras foi essencial para a concretização do projeto.
Novo capítulo da saúde pública – Durante a cerimônia de inauguração, a pesquisadora Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz, definiu o desafio das doenças emergentes, como febre amarela e zika, como o grande motivador do acordo. “Essa parceria é crucial para o avanço do conhecimento e a promoção de equidade – um desafio histórico no Brasil em termos de saúde pública”.
De acordo com o Cônsul Geral da França em São Paulo, Brieuc Pont, a cooperação internacional sempre esteve no centro da estratégia de desenvolvimento do Instituto Pasteur. “É um momento importante para todos aqueles que acompanharam este projeto emblemático de cooperação científica franco-brasileira, que representa o futuro da inovação e da multidisciplinaridade. Parabenizo os pesquisadores, que trabalham pela saúde com tanta paixão e persistência, e que utilizarão essa ferramenta para produzir conhecimento e treinar os futuros pesquisadores do país”.
Aline Tavares | Acadêmica Agência de Comunicação